Nas duas últimas semanas não tive inspiração, não me apetecia escrever nem pensar muito.
Possivelmente, por fatores externos que não me permitiram a vivê-las em pleno, comigo mesma.
Iniciou na passada semana o desconfinamento, mas continuo em teletrabalho, pelo que agora sei, até dia 01 de junho.
Pessoalmente, prefiro que assim seja.
Não me considerando elencada no grupo de pessoas que, segundo o Ricardo Araújo Pereira, ‘’agradecem muito à covid estes tempos de reclusão, que têm sido tão bons para intensificar o contacto com a família, meditar no sentido da vida e alinhar os chacras ‘’ penso que todos podemos valorizar, e considerar, o teletrabalho de uma nova forma.
Isso tem os seus aspectos positivos, e poderá trazer algumas mudanças estruturais no modo como todos trabalhamos.
Com as alterações feitas, e com o referido desconfinamento, optamos por vir até ao centro, já após o levantamento do Estado de Emergência.
Os pais do Thommy têm um Turismo Rural & Parque de Campismo : Quinta da Cerejeira , e os estúdios do estavam vazios.
Acabamos por nos infiltrar num desses estúdios, apesar de haver mais do que espaço em casa, pois, aqui conseguimos manter grande parte das nossas rotinas diárias, como cozinhar e trabalhar tranquilamente e sem distrações.
Mas, desta vez com um enorme plus: há árvores lá fora, o único barulho que se ouve é o dos passarinhos e das abelhas e, estamos perto da nossa família.
Estarmos mais perto dos nossos pais, e irmãos(as) traz-nos um conforto adicional, uma vez que já se passaram mais de dois meses, desde a última vez que aqui estivemos.
Vamos fazer por ter todos os cuidados e mais alguns.
Já fazia sentido, fazê-lo.
Antes de viajarmos até Tomar, fiz um passeio por Lisboa, onde testemunhei com a minha máquina fotográfica algumas ruas completamente vazias, numa manhã de sol forte.
Caminhei de casa, até ao Cais Sodré, onde depois apanhei uma bicicleta para continuar o passeio pelo rio, e mais tarde até ao Saldanha.